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Estão totalmente recuperadas as 122 jazidas utilizadas para extração de solo para obras de duplicação da BR-101 Sul em Santa Catarina. Além dessas, outras 26 jazidas, localizadas ao longo do trecho gaúcho,  também foram recuperadas. Com o término das obras de ampliação e modernização da rodovia, houve a necessidade de recuperação das áreas de extração de material para aterro usado de, viadutos e ruas laterais, de acordo com o licenciamento ambiental conduzido pelo Ibama.

No lote 29, entre Araranguá e Sombrio (SC), quatro jazidas usadas passaram por recuperação concomitante, isto é, pequenas áreas eram recuperadas juntamente a extração do solo no restante o terreno, agilizando o processo de recuperação das áreas exploradas. Esse processo, aplicado nas jazidas do lote 29 foi pioneiro na duplicação da BR-101 Sul. O sistema de recuperação tradicional demoraria entre 30 e 60 dias após o término da extração. Já a recuperação concomitante agiliza o processo de mitigação, evitando que a erosão prejudique a área explorada.

Quando recuperadas, as jazidas recebem aplicação de gramíneas em leivas ou hidrossemeadura, que utiliza um tipo de “coquetel” de sementes dispersas com jato de água, com adubos químicos e rejeitos da criação de aves, conhecidos como “cama de aviário”, material rico em nutrientes para o solo.

Nas áreas exploradas, a vegetação original foi substituída pela nova geração de gramíneas oriundas da primeira semeadura. Foram utilizadas sementes de braquiária, nabo forrageiro e crotalaria, essa última, conhecida por expulsar as sementes quando a vagem, nas quais se encontram, seca e rompe-se. Além das forrageiras, as mudas arbustivas e frutíferas plantadas nas jazidas recuperadas estão entre 48 espécies típicas da vegetação regional.

A Recuperação dos Passivos Ambientais, concluído, é um dos 22 programas socioambientais, juntamente com um Estudo do Complexo Laguna do Sul de Santa Catarina, desenvolvidos ao longo da duplicação da BR-101 Sul Trecho Palhoça/SC – Osório/RS.

ESGA supervisiona recuperação de jazida– A recuperação das jazidas exploradas seguiu critérios exigidos pelo Projeto Básico Ambiental (PBA) aprovado pelo Ibama. A duplicação da BR-101 Sul foi é pioneira em gestão ambiental em obras rodoviárias na América Latina, a qual garante que os parâmetros de sustentabilidade econômica e ecológica sejam atingidos antes, durante e depois da obra, servindo de modelo para outros projetos de infraestrutura rodoviária em outros países.

Para garantir o cumprimento dos objetivos dispostos no PBA da duplicação da BR-101 Sul, a ESGA – Empresa de Supervisão e Gerenciamento Ambiental, formada pleo consórcio Concremat – Tecnosolo – CNEC contratado pleo DNIT, executa a gestão e a supervisão da extração, tratamento e conformação das jazidas, nos nove lotes catarinenses e nos seis lotes gaúchos das obras na rodovia.

Colaboração: Muriel Albonico / Comunicação DNIT-SC

Fonte: Engeplus